Descrição
Exclusivamente preparado pelos monges beneditinos, a partir de escolha criteriosa de plantas aromáticas e balsâmicas, na sua produção, é o único licor monástico existente em Portugal.
Diz-se que na abadia beneditina de Fécamp, na Normandia, os monges desenvolveram uma bebida de ervas aromáticas medicinais com quase 27 plantas aromáticas. Este licor teria sido produzido até à devastação da abadia durante a Revolução Francesa.
Talvez este licor dos monges de Singeverga tenha alguma afinidade com o afamado licor francês, conhecido hoje como Benédictine.
Na realidade existem alguns licores monásticos famosos no mundo inteiro, tal como o Chartreuse ou o Benedictine. Portugal também tem o seu: O licor Singeverga. É artesanal, sendo o único licor português exclusivamente monástico, preparado na sua totalidade pelos monges do Mosteiro de Singeverga. A sua criação envolve a destilação directa de diversas especiarias e numerosas plantas aromáticas, dotadas de propriedades terapêuticas e balsâmicas segundo uma fórmula antiga, fruto de prolongadas e pacientes experiências.
Aos monges em geral se deve a invenção do licor, estes inventores da idade-média foram os responsáveis pelo seu processo de fabrico, os entusiastas e pioneiros dos melhores e mais afamados licores que ainda hoje se fazem em Portugal.
Os monges, cultivavam nas imediações do mosteiro Beneditino de Santo Tirso, à própria matéria prima usada, às mais variadas plantas aromáticas, das quais extraiam por processos rudimentares de destilação, a finíssima essência que ainda se submetia a técnicas secretas de envelhecimento.
À parte dos engenhos rudimentares, que hoje já são um pouco mais sofisticados, todos os outros processos se mantem no Mosteiro de Singeverga, desde o cultivo no próprio terreno do Mosteiro às mesmas receitas e técnicas aplicadas desde à décadas e respectivo processo de envelhecimento. Por isso o sabor mantem-se, genuino e imcomparável.
O licor de Singeverga é um licor único no sabor e na sua origem, verdadeiramente monástico, inteira e exclusivamente preparado pelos monges, por destilação das plantas aromáticas.
É um licor por excelência quer pela sua escrupulosa e meticulosa preparação completamente artesanal, quer pelo seu elegante aroma, textura e finíssimo paladar.
História
A abadia de Singeverga é o único mosteiro masculino em Portugal que segue a regra de São Bento. Fundada em 1892, em Santo Tirso conta actualmente com uma comunidade de cerca de 4 dezenas de Monges e suas casas dependentes
Após a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, os monges refugiaram-se nesta dependência agricola da Quinta da Singeverga gentilmente doada por a família Gouveia Azevedo.
Com a proclamação da República, a maior parte dos monges estiveram exilados na Belgica e na Galiza sobretudo. após a elevação de SINGEVERGA ao grau de Priorado em 1922 os monges poderam regressar gradualmente. Entretanto em 1938 Singeverga foi elevada a Abadia.
Os monges de Singeverga ao empenhar-se na criação de trabalhos agricolas na herdade e de um laboratório-atelier de restauro, fazem-no na convicção de estarem a prestar um grande contributo à comunidade e à causa das artes, trazendo ao conhecimento público algumas parcelas do nosso vasto e valioso património.
Mosteiro Singeverga
