Descrição
Muxama é o nome dado ao atum seco. Este prática consiste na secagem dos lombos de atum, através do método da salga, resultando nma espécie de presunto do mar.
Na década de 40 era a pesca do atum que fomentava toda a produção conserveira, tendo ultrapassado as várias centenas de toneladas.
A população, que vivia com grandes dificuldades económicas, habituou-se aproveitar todas as partes do atum, o que originou a variedade de iguarias feitas com este peixe: estupeta, espinheta, mormos, tarantelo, muxama.
Supõe-se que a sua origem, seja fenícia ou grega, tendo cerca de 2mil anos, dado que estes povos habitaram a zona em épocas em que já era corrente a salga do peixe. Mais tarde os árabes deram-lhe o nome de Muxama (musama significa “seco”).
A receita foi preservada pelas gentes de Vila Real de Santo António, onde sempre se viveu da actividade pescatória e posteriormente, das conserveiras que lá se instalaram.
Ao longo dos tempos, e dada a qualidade do produto, foi-se tornando um manjar apreciado por classes com maiores possibilidades financeiras, sendo hoje bastante caro.
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