Descrição
A nossa seleção de Vinho Verde Rosé, com a garantia de nota de prova de 15-16/20 ou 86-90/100 pontos ♦
O Vinho Verde é único no mundo. Um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos, berço da carismática casta Alvarinho
A casta Alvarinho é uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. É muito antiga e de baixa produção, é sobretudo plantada na zona de Monção e Melgaço, produtora de vinhos de lote únicos mas também monovarietais excecionais. Esta casta foi mesmo a pioneira dos primeiros vinhos portugueses monovarietais de sucesso, dado que em Portugal os vinhos de lote (mistura de várias castas) são mais comuns. A Região dos Vinhos Verdes tem mais de 100 anos é a maior zona vitícola do país.
Esta denominação de origem controlada DOC, divide-se em nove sub-regiões (Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção, Melgaço, Paiva e Sousa) onde os solos são homogéneos e maioritariamente graníticos, de férteis a muito férteis e de acidez elevada.
O vinho Verde tem uma concentração de ácido málico em excesso que não é comum noutros vinhos, obtendo um desprendimento gasoso natural, o que o diferencia e o torna numa bebida tão viva, fresca e agradável.
Os vinhos Verdes brancos são especialmente aromáticos, límpidos e refrescantes, excelentes para beber no verão e acompanham praticamente todo o tipo de comida em especial o marisco. Têm aromas frutados de citrinos e frutos tropicais
Em alguns casos, distinguem-se certas notas florais a rosa ou madressilva. Com a evolução em garrafa, ao fim de alguns meses e até 2/3 anos, surge um aroma a mel, mais marcado em vinhos da casta Loureiro, em substituição do carácter frutado. O aroma dos vinhos da casta Alvarinho é complexo e fresco, aromas frutados mais maduros. Para os vinhos com
mais de um ano e até 3/4 anos, o frutado evolui para aroma a frutos secos. Embora jovens, estes vinhos têm alguma capacidade de envelhecimento nomeadamente na variedade Alvarinho.
As castas brancas dominantes são o Alvarinho, Arinto (designada localmente por Pedernã), Avesso, Azal, Loureiro e Trajadura, enquanto nos tintos sobressaem as castas Borraçal, Brancelho, Espadeiro e Vinhão ou Sousão.
Os Verdes tintos são encorpados de cor intensa, são vinhos invulgares muito apreciados em Portugal. O vinho Verde Vinhão é extremamente frutado, uma perfeita combinação de acidez elevada, frescura e frutos maduros. Originário do Minho este vinho é tradicionalmente servido em jarros ou taças de barro ou de porcelana nesta região.
Desde 1999, a região produz igualmente vinhos espumantes, antevendo-se como um dos locais mais promissores para os vinhos espumantes de qualidade.
O Vinho Verde tem o selo de garantia da região DOC.
Ao selecionar este vinho obterá um Vinho Verde Rosé, com nota de prova de 15-16/20 ou 86-90/100 pontos.
As imagens dos produtos são meramente ilustrativas.
História
O Vinho Verde terá sido o impulsionador das primeiras exportações em Portugal. Foi por Viana do Castelo que se iniciou o comércio de vinhos oriundos de Monção e de Ribeira de Lima, em meados do séc.XIV rumo, à Terra Nova (Inglaterra) e eram trocados por bacalhau. Duarte Leão, cronista da altura, escreveu “os riquíssimos vinhos de Monção... como bebida de nobres...”.
O volume das exportações, principalmente para Inglaterra, Flandres e Mar do Norte, justificaria o estabelecimento de algumas feitorias inglesas em Monção e Viana do Castelo. Mas só nos finais do séc.XVII é que se difunde o cultivo da vinha em todas as províncias de Portugal. No século XIX, depois da praga dizimadora de vastas áreas vinícolas e a par da revolução nos transportes e comunicações, iniciou-se uma gradual recuperação que trouxe a modernização das adegas e dos lagares. Portugal soube manter uma enorme variedade de castas nativas (+ de 300), de elevado potencial, associada à capacidade de desenvolvimento de conhecimento sobre as mesmas. No principio do século XX as regiões vinícolas foram demarcadas.
As castas autóctones têm muito boas aptidões enológicas que permitem a produção de vinhos de lote cujo estilo é muito característico e de elevada qualidade.
Região do Vinho Verde:
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