Descrição
O que era um licor popular de taberna passou a ser um licor elegante e de notas requintadas, indispensável em qualquer casa portuguesa, para consumo próprio ou servido como oferta aos convidados.
A Licóbidos é uma empresa familiar com mais de 60 anos de historia, deixada pelo seu mentor e criador, Abílio Ferreira de Carvalho por volta dos anos 40.
A Licóbidos é certificada como unidade produtiva artesanal pela PPART que ao longo dos anos se dedicou à produção do licor de Ginja. Entre 2008 e 2011 construiu uma fábrica nova com cerca de 2000 m2, reestruturando assim as instalações a pensar no futuro e nas necessidades atuais.
Com uma produção entre os 80.000 e os 100.000 Litros de Licor por ano, e capacidade para produzir cerca de 2000 garrafas por hora conseguiu já a presença em 9 países, prova da qualidade dos seus produtos. Com cinco explorações agrícolas e cerca de 25.000 ginjeiras, mantem os altos padrões de qualidade, objectivo que sempre moveu a empresa. Com fortes ligações ao passado a Licóbidos é uma marca de confiança que aplica a tradição no fabrico da ginjinha, evidenciando o sabor de um licor autêntico, da região onde crescem os melhores ginjais do país.
Licor de ginja 0.50l com 6 copos de chocolate
Prémios
Concurso Nacional de Licores Conventuais e Tradicionais Medalha de prata 2014 Concurso Internacional em Bruxelas ITQI (International taste and quality institute) 2014 3 estrelas de ouro.
História
A origem do licor de Ginja de Óbidos, é conventual. Os frades beneditinos da Ordem de Cister, teriam sido os primeiros a utilizar a Ginja na elaboração de licor para “deleite do seu espírito”.
Depressa este licor ultrapassou as fronteiras das ordens religiosas e passou a ser feito de uma forma mais massiva, tornou-se famoso e vendido em toda a parte.
A comunidade judaica teve posteriormente um papel importante na sua divulgação e comercialização, aparecendo gradualmente nos botequins e tabernas típicas, frequentadas pela burguesia. Mas a forma de venda da ginjinha, a copo, surgiu com o pioneirismo e a visão comercial de um homem de origens modestas, José Ferreira Duarte Montez que chegou a Óbidos para trabalhar nas minas de gesso e cedo, se apercebeu do potencial da vila, pelo número de visitantes que aqui afluíam, abrindo o primeiro bar, há mais de cinquenta anos. Montez eternizava assim a Ginja de Óbidos a copo e a notoriedade da “ginjinha” ficaria para sempre ligada a esta vila. A ele se deve também a criação da “noite de Óbidos” com os suas tasquinhas entre as muralhas do castelo da vila e bares pitorescos, num conceito de conforto e requinte, propício ao convívio e à degustação do licor que tem atraído estrangeiros e portugueses por tantas gerações, tendo como elo comum, a ginjinha. Com um cariz marcadamente nacional, esta bebida, foi mencionada várias vezes por artistas e poetas, cantada por fadistas como Amália Rodrigues que a imortalizou em “vou dar de beber à dor”, fez parte da história da famosa Lisboa boémia, onde existiam as típicas casas da ginjinha e onde as tabernas e botequins também a serviam.
Na zona Oeste, em Óbidos, Ourém ou Lisboa, havia locais de culto desta bebida, que hoje são mais raros. A Ginja de Óbidos, aguarda reconhecimento como património da vila de Óbidos.
Vila de Óbidos:
