Descrição
Colheita de 2013 será talvez, a melhor colheita de sempre, deste vinho.
Um vinho de características únicas que não tem adição de álcool, chegando a atingir os 20º alcançando em média e de forma natural os 18% de graduação. Essa virtude, deve-se às características peculiares das uvas de que é feito (arinto, terrantez e verdelho), ao tipo de solo vulcânico e à desfolha realizada alguns dias antes da vindima tardia, ajudando na sobre maturação das uvas. E também claro devido às condições climatéricas incertas de cada ano, contribuindo para este vinho ir variando entre o seco, meio seco ou meio doce. Em alguns anos simplesmente nem se faz, por não atingir a qualidade necessária para ser chamado Czar.
Já ganhou vários prémios e medalhas, incluindo uma medalha de ouro na feira internacional de Moscovo em 2011. É considerado por muitos como o melhor licoroso dos Açores. Mais recentemente, em 2014, o crítico de vinhos Português, Nelson Moreira, considerou a colheita de 2008 como um fenómeno da natureza, que certamente iria ficar na história do vinho dos Açores. No entanto o seu produtor adianta que o próximo lançamento em 2021 referente à colheita de 2013 será talvez a melhor colheita de sempre deste vinho.
Vinho de cor castanho dourado, grande complexidade aromática, volume gustativo acentuado, mercê do açúcar que contém e final de boca persistente. As vinhas onde é produzido o CZAR, são centenárias da Criação Velha, da ilha do Pico e localizam-se na zona dos lajidos, património mundial classificada pela UNESCO em 2004 devido às suas características únicas.
Após a revolução Russa em 1917, foi encontrado vinho licoroso da ilha do Pico nas caves do palácio do último Czar, Nicolau II. Este vinho era embarcado em barricas na ilha do Pico, por barcos enviados propositadamente pelos Czares para os seus banquetes reais. Chegou a constar de receitas médicas como cura para certos males e até Tolstoi o menciona no seu livro “Guerra e Paz”. Daí se ter considerado que o nome mais apropriado para este vinho seria CZAR.
Três ilhas já tiveram a classificação de Vinhos Licorosos de Qualidade Produzidos em Região Determinada sob a regulamentação da UE para vinhos: Pico, Biscoitos e Graciosa.
No séc. XVIII o vinho dos Açores, principalmente o vinho do Pico, foi largamente exportado para o Norte da Europa, Brasil, Estados Unidos e até mesmo para a Rússia onde foram encontradas garrafas do vinho "Verdelho do Pico" armazenadas nas caves de antigos czares.
Se o vinho do Pico foi o dos Czares, o dos Biscoitos, no séc. XVI foi o vinho das Caravelas da rota das Índias e das Especiarias.
Tradicionalmente o vinho dos Açores é feito com Verdelho, Arinto uma casta versátil muito usada em lote e a casta Terrantez um tipo de uva branca portuguesa que encorpora e confere doçura ao vinho.
Os vinhos licorosos da Terceira e do Pico são muitas vezes utilizados como "vinhos de honra" em eventos oficiais portugueses.

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