Pioneira na produção do Licor de Ginja, a Frutóbidos é classificada e reconhecida como uma unidade produtiva artesanal de qualidade no âmbito da produção de licores, agregando valor e sabor ao produto e respeitando a receita original do tradicional Licor de Ginja ou Ginjinha, uma referência nacional e internacional.
Informação
Este aveludado e tentador licor, é produzido em Óbidos, exclusivamente a partir de ginjas frescas selecionadas, da melhor qualidade.
Versátil, pode ser apreciado em qualquer momento, gelado ou ao natural, sem ginjas ou "com elas", e até em copinhos de chocolate.
As suas qualidades digestivas remetem-no habitualmente para um delicioso final de refeição.
Nos últimos tempos as ginjas têm sido também objeto de intensa investigação por ser um fruto vermelho e pelos compostos responsáveis pela sua cor, que trazem bastantes benefícios para a saúde. Algo se terá perdido no tempo, pois já Dióscoro, o médico grego do século I, reconhecia neste fruto propriedades terapêuticas.
Origem
Desde o inicio que a Frutóbidos utiliza a receita da produção do Licor de Ginja dos abádes de Alcobaça que deu origem ao sabor inconfundível doce e frutado, mas ligeiramente amargo, com um aroma forte e inconfundível, que se pode apreciar de forma notável nesta Ginja "extra".
As ginjas, fruto agridoce, trazidas da Asia Menor, no litoral do Mar Cáspio, têm o sua melhor formação pelas terras portuguesas na zona Oeste de Portugal. Já Plínio, o velho (séc. I DC), famoso escritor romano, louva as ginjas da Lusitânia, um tipo de ginja portuguesa, de nome de origem “prunus cerasus”. O Licor deste fruto tem duas regiões devidamente identificadas para produção, a IGP "Ginja de Óbidos e Ginja de Alcobaça", criadas para proteger a tipicidade e genuinidade deste produto certificado. As ginjas evoluem favoravelmente nestas regiões devido às condições climáticas e tipo de terreno, atingindo aqui uma perfeição e qualidade inigualáveis. Este fruto está protegido com IGP.
Prémios
Frutóbidos Vila Rainha obteve o título de Sabor do ano 2014, eleito pelos consumidores portugueses.
Ginjinha Frutóbidos Extra "com elas" 0,70l
Enviado numa caixa própria de transporte de garrafas para maior segurança.
História
A origem do licor de Ginja de Óbidos, é conventual. Os frades beneditinos da Ordem de Cister, teriam sido os primeiros a utilizar a Ginja na elaboração de licor para “deleite do seu espírito”.
Depressa este licor ultrapassou as fronteiras das ordens religiosas e passou a ser feito de uma forma mais massiva, tornou-se famoso e vendido em toda a parte.
A comunidade judaica teve posteriormente um papel importante na sua divulgação e comercialização, aparecendo gradualmente nos botequins e tabernas típicas, frequentadas pela burguesia. Mas a forma de venda da ginjinha, a copo, surgiu com o pioneirismo e a visão comercial de um homem de origens modestas, José Ferreira Duarte Montez que chegou a Óbidos para trabalhar nas minas de gesso e cedo, se apercebeu do potencial da vila, pelo número de visitantes que aqui afluíam, abrindo o primeiro bar, há mais de cinquenta anos. Montez eternizava assim a Ginja de Óbidos a copo e a notoriedade da “ginjinha” ficaria para sempre ligada a esta vila. A ele se deve também a criação da “noite de Óbidos” com os suas tasquinhas entre as muralhas do castelo da vila e bares pitorescos, num conceito de conforto e requinte, propício ao convívio e à degustação do licor que tem atraído estrangeiros e portugueses por tantas gerações, tendo como elo comum, a ginjinha. Com um cariz marcadamente nacional, esta bebida, foi mencionada várias vezes por artistas e poetas, cantada por fadistas como Amália Rodrigues que a imortalizou em “vou dar de beber à dor”, fez parte da história da famosa Lisboa boémia, onde existiam as típicas casas da ginjinha e onde as tabernas e botequins também a serviam.
Na zona Oeste, em Óbidos, Ourém ou Lisboa, havia locais de culto desta bebida, que hoje são mais raros. A Ginja de Óbidos, aguarda reconhecimento como património da vila de Óbidos.
Vila de Óbidos:
